CHÁ E CAFÉ.
E minha rima será apresentada nua.
Porque meu verso são os olhos meus.
Que descerra a visão que é só tua.
Encantando a estrofe de nobre plebeu.
Revelar-se-á sem qualquer disfarce.
Em máscara primeira, eterna virtude.
Que jamais se corrompe, face à face.
Por ser verdade, em toda plenitude.
E tête-à-tête, em momento sublime.
Com chá tradicional posto à mesa.
Conhecerás o sabor que o coração exprime.
Que apagar-te-á qualquer tristeza.
O gáudio virá em verbo que trará crepúsculo.
Compelindo a saciar-te o novo desejo.
Embalado em abraço que não será o último.
Para terminar em doce, quente e molhado beijo.
Terás a percepção do que é fome vivida.
Sem torpezas que trazem o injusto lamento.
Sabendo que a única ação merecida.
E fazer-te ressurgir neste novo momento.
Perderás o medo de recomeçar.
E irás além de ti, bem atrevida.
Dando ao coração a chance para de novo amar.
Porque só o amor é sopro de vida.
E horas depois o chá virará café.
Bem forte porque a noite será intensa.
E compreenderás que tua fé.
Te trouxe o momento que só se vive, não se pensa.
E no final que jamais findará.
A herança não será malícia.
E em minha poesia só irás amar.
Pois ela é muito forte, mas é só carícia.
Tarcisio Bruno
Enviado por Tarcisio Bruno em 22/02/2016
Alterado em 16/07/2016