Há dor bastante em nada falar
Das saudades que não vivi
Relembro esquecido aquela lágrima
Vertida em face que senti
Como uma tormenta em minh’alma
Há dor bastante em nada falar
E o silêncio é o dizer de uma forte procela
Um cárcere do peito a torturar
Que faz morrer ao viver só ela
Prisioneiro da liberdade que desconheço
Sei que o amor começa depois do fim
E quando daquela lágrima não esqueço
Lembro sua dor que não sai de mim