O passado não muda
Às vezes, a gente esquece
Memórias, que o tempo sepulta
Recordações, que o peito fenece
Tua lembrança é um rio sem fim
Como lágrima que deságua em firmamento
Um rio de dor, que corre em mim
Não conhece o mar do esquecimento
Quem dera fostes apenas um retrato
Neste triste cemitério de lembranças
Esta necrópole onde me mato
Um cadáver vivo em busca de esperanças...